Depois de várias denuncias, como "Festa da Gentileza", onde cobrou ingresso com dinheiro público federal, (na Policia Federal em BH), Galpão da Feira, onde funcionários da prefeitura fizeram a obra licitada a uma empreiteira, (na PF BH), "Minha Casa Minha Vida, sem conclusão e quebra de contrato( no MPF), "oníbus escolares usados superfaturados" MP Montes Claros, (concluso e mofando no Fórum da Comarca de Corinto), Asfalto de ruas (conclusos pela CGU como fraude em licitação), e mais de 20 representações apresentadas pela Amacor em várias instâncias, esta ( segue reportagem abaixo) referente a um leilão fraudulento e entregue a Promotoria Pública de Combate a Crimes Pratricados por Agentes Municipais em Belo Horizonte, Dra. Elba Rondino, em menos de um ano, surtiu efeito. Portanto vale a insistência e não desistirmos nunca de combater a corrupção, mesmo com a dificuldade que encontramos (às vêzes) de enfrentarmos sozinhos os poderosos corruptores.
Luiz Ernesto Moreira Delucca.
Presidente em último exercício da AMACOR!
Edição 13/01/2005 – Jornal o Tempo
DA REDAÇÃO
A Polícia Civil informou nesta terça-feira (13) que o prefeito de Corinto, na região Central de Minas, foi indiciado por fraude em procedimento licitatório. Além de Nilton Ferreira da Silva, foram indiciadas também outras 10 pessoas, incluindo o vice-prefeito Adjalme de Jesus Chavis, o ex-secretário Municipal de Transportes Luiz Carlos Teixeira de Souza, mais conhecido como Kaká, e o leiloeiro oficial Arnaldo Emílio Colombarolli.
O indiciamento é resultado da conclusão do inquérito que investigava fraudes nos Procedimentos Licitatórios Leilão nº 01/2011, Leilão nº 02/2011 e Pregão nº 03/2012, todos da prefeitura de Corinto.
As investigações das irregularidades ocorridas nos procedimentos ficaram a cargo do Núcleo de Combate aos Crimes Praticados por Agentes Políticos Municipais com Foro de Prerrogativa de Função, levando a delegada Karen de Paula Lopes a instaurar o inquérito policial, no segundo semestre de 2014.
As investigações das irregularidades ocorridas nos procedimentos ficaram a cargo do Núcleo de Combate aos Crimes Praticados por Agentes Políticos Municipais com Foro de Prerrogativa de Função, levando a delegada Karen de Paula Lopes a instaurar o inquérito policial, no segundo semestre de 2014.
Os levantamentos foram concluídos e os autos encaminhados por ela ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais, nesta segunda-feira (12), com o indiciamento do prefeito, do vice, do ex-secretário de Transportes e do leiloeiro oficial. A lista de indiciamentos incluiu ainda outros sete cidadãos.
De acordo com a delegada Karen Lopes, ficou constatado que os três procedimentos licitatórios foram direcionados de forma fraudulenta, com combinações sendo firmadas previamente entre a administração pública e os licitantes, visando beneficiar apoiadores da gestão municipal.
Outros crimes
O prefeito Nilton e o ex-secretário de Transportes Luiz Carlos também foram indiciados por Desvio de Verbas Públicas, por haver indícios de que os veículos arrematados nos Leilões nº 01/2011 e 02/2011 teriam sido avaliados de forma dolosa com preços abaixo do mercado, sendo os mesmos adquiridos mediante Pregão nº 03/2012, em contrapartida, supervalorizados.
No mesmo inquérito ainda foram indiciados por Falsidade Ideológica Cometida por Funcionário Público (art. 299, §1º, do CP), o prefeito Nilton, o leiloeiro Arnaldo e a presidente da Comissão de Licitação à época, Alexandra Rodrigues dos Santos. “Ficou evidenciado que documentos constantes no Procedimento Licitatório Leilão nº 02/2011 foram alterados posteriormente à finalização do certame, com o escopo de alterar a verdade sobre o decurso da Sessão de Propostas e Arrematação”, completa a delegada Karen Lopes.
Com informações da Polícia Civil.
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