segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Depois de várias denuncias, como "Festa da Gentileza", onde cobrou ingresso com dinheiro público federal, (na Policia Federal em BH), Galpão da Feira, onde funcionários da prefeitura fizeram a obra licitada a uma empreiteira, (na PF BH), "Minha Casa Minha Vida, sem conclusão e quebra de contrato( no MPF), "oníbus escolares usados superfaturados" MP Montes Claros, (concluso e mofando no Fórum da Comarca de Corinto), Asfalto de ruas (conclusos pela CGU como fraude em licitação), e mais de 20 representações apresentadas pela Amacor em várias instâncias, esta ( segue reportagem abaixo) referente a um leilão fraudulento e entregue a Promotoria Pública de Combate a Crimes Pratricados por Agentes Municipais em Belo Horizonte, Dra. Elba Rondino, em menos de um ano, surtiu efeito. Portanto vale a insistência e não desistirmos nunca de combater a corrupção, mesmo com a dificuldade que encontramos (às vêzes) de enfrentarmos sozinhos os poderosos corruptores.

Luiz Ernesto Moreira Delucca.
Presidente em último exercício da AMACOR!

Edição 13/01/2005 – Jornal o Tempo
DA REDAÇÃO

A Polícia Civil informou nesta terça-feira (13) que o prefeito de Corinto, na região Central de Minas, foi indiciado por fraude em procedimento licitatório. Além de Nilton Ferreira da Silva, foram indiciadas também outras 10 pessoas, incluindo o vice-prefeito Adjalme de Jesus Chavis, o ex-secretário Municipal de Transportes Luiz Carlos Teixeira de Souza, mais conhecido como Kaká, e o leiloeiro oficial Arnaldo Emílio Colombarolli.
O indiciamento é resultado da conclusão do inquérito que investigava fraudes nos Procedimentos Licitatórios Leilão nº 01/2011, Leilão nº 02/2011 e Pregão nº 03/2012, todos da prefeitura de Corinto.
As investigações das irregularidades ocorridas nos procedimentos ficaram a cargo do Núcleo de Combate aos Crimes Praticados por Agentes Políticos Municipais com Foro de Prerrogativa de Função, levando a delegada Karen de Paula Lopes a instaurar o inquérito policial, no segundo semestre de 2014.
Os levantamentos foram concluídos e os autos encaminhados por ela ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais, nesta segunda-feira (12), com o indiciamento do prefeito, do vice, do ex-secretário de Transportes e do leiloeiro oficial. A lista de indiciamentos incluiu ainda outros sete cidadãos. 
De acordo com a delegada Karen Lopes, ficou constatado que os três procedimentos licitatórios foram direcionados de forma fraudulenta, com combinações sendo firmadas previamente entre a administração pública e os licitantes, visando beneficiar apoiadores da gestão municipal.
Outros crimes
O prefeito Nilton e o ex-secretário de Transportes Luiz Carlos também foram indiciados por Desvio de Verbas Públicas, por haver indícios de que os veículos arrematados nos Leilões nº 01/2011 e 02/2011 teriam sido avaliados de forma dolosa com preços abaixo do mercado, sendo os mesmos adquiridos mediante Pregão nº 03/2012, em contrapartida, supervalorizados.
No mesmo inquérito ainda foram indiciados por Falsidade Ideológica Cometida por Funcionário Público (art. 299, §1º, do CP), o prefeito Nilton, o leiloeiro Arnaldo e a presidente da Comissão de Licitação à época, Alexandra Rodrigues dos Santos. “Ficou evidenciado que documentos constantes no Procedimento Licitatório Leilão nº 02/2011 foram alterados posteriormente à finalização do certame, com o escopo de alterar a verdade sobre o decurso da Sessão de Propostas e Arrematação”, completa a delegada Karen Lopes.
Com informações da Polícia Civil. 
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