quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Ainda a respeito da arbitrariedade do casarão


Por: José Montalvão
Conheci à senhora Evelina Sá ainda na minha juventude, moça educada, fina e de bons costumes, e que hoje tenho o prazer de comentar neste site uma explicação a respeito da transação do casarão pertencente a seu avô, a seu pai e até poucos dias a ela.
O bom senso, a moral e a ética recomendam ser de bom alvitre que qualquer cidadão ao exercer um cargo público seja detentor, de credibilidade, honestidade e caráter dentre outros.
Então é inadmissível que certos elementos que se dizem prepostos do prefeito usem do cargo talvez por necessidade financeira, ou mesmo necessidade de valorizaçao, para querer macular pessoas de bem, de reputação impecável.
Através deste site denunciei largamente a respeito da palhaçada, da irresponsabilidade e da falta de capacidade para comandar órgãos públicos, cujo local principal do espetáculo degradante, foi o Casarão do Coronel João Sá, homem respeitado, aplaudido e que comandou os destinos dessa cidade por décadas, que faz parte da história de Jeremoabo.
Mas sem me expandir muito, irei apenas transcrever uma informação emanada dos herdeiros do Casarão numa demonstração de responsabilidade, honestidade, formação ética moral, e que embora residindo fora, torcem para que aventureiros não ponham fim no que ainda resta da história dessa "GENI DE CHICO BUARQUE" chamada Jeremoabo.
Atendendo sua solicitação, venho, por meio deste, esclarecer a situação atual da área remanescente da antiga Fazenda Bela Vista de Brotas/Espaduada, para que cessem especulações, políticas ou não, apressadas e inconvenientes, até mesmo ofensivas à família.
O fato é que, ainda vivo o saudoso Dr. João Gonçalves de Carvalho Sá, várias parcelas da propriedade em questão foram sendo vendidas, estando os adquirentes em plena e pacífica posse de seus terrenos. Após o falecimento do Dr. Sá, os herdeiros decidiram não mais manter a posse das terras restantes e várias partes foram também negociadas, assegurando-se, da mesma forma, a posse e uso de fato, até a efetiva regularização das vendas junto ao Cartório do Registro de Imóveis de Jeremoabo, ainda não concluídas devido a trâmites burocráticos e acertos de medições dos registros, algumas vezes conflitantes com a realidade, o que já está em andamento.
Recentemente, o conjunto remanescente das terras, a casa-sede e demais construções foi negociado com o Sr. Adalberto Vilas Boas, tendo a proposta do mesmo agradado sobremaneira à família, vez que o referido senhor pretende usar o imóvel para fins educacionais e fazer no local um memorial que preserve a história do sítio, vinculado à vida do Patriarca, o Coronel João Sá.
Quanto à dúvida levantada, por razões que desconhecemos, de que o imóvel havia sido tombado e que teríamos recebido as indenizações daí decorrentes e agora revendendo o que já não nos pertenceria, trata-se de uma verdadeira infâmia, que repudiamos com veemência.Assim, confirmamos a negociação com o Sr. Adalberto, sem que tal decisão fira qualquer preceito legal.
Aproveitamos o ensejo para convocar os Jeremoabenses a cerrar fileiras com o Sr. Adalberto, visando buscar objetos e documentos que possam servir à organização do Memorial do Coronel João Sá, preservando assim a própria história do município.
Cordiamente,
Galdino Ernesto Santucci

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