A câmara de vereadores de Paulo Afonso vive em tempos de polêmicas com denúncias contra o atual presidente da casa, Antônio Alexandre. Em linhas gerais, os casos são expostos pela mídia local e nada é feito para que se possa apurar, de fato, a veracidade do que está sendo dito. E para aumentar o número de atos de improbidade administrativa praticados, no dia 21 de setembro de 2009 foram emitidas quatro (04) diárias em nome da funcionária da câmara municipal de Paulo Afonso, Solange Alves da Silva. O destino da viagem seria Brasília e lá, ela iria participar de reunião no congresso nacional. O valor pago por cada dia, se lá ela tivesse ido, seria de R$ 1.440,00 (mil quatrocentos e quarenta reais). Superior ao que foi pago a cada vereador que viajou ao mesmo destino.
O empenho para esta despesa foi feito no dia 14 de setembro de 2009, liquidado em tempo recorde no mesmo dia e foi pago em 21 do mesmo mês. Uma coisa interessante é que Solange teria ido a Brasília e só depois do seu retorno teria recebido o valor referente à sua estada. Mas os vereadores que lá estiveram no mesmo período negam a participação da funcionária na comitiva.
O Site Notícias do Sertão tentou entrar em contato com a funcionária Solange, mas não conseguiu falar com a mesma. Mas falou com o vereador Regivaldo Coriolano que disse “se houver denuncia e elas forem verdadeiras, nós vamos investigar aqui na câmara”. Já Daniel Luis acredita que “fica difícil não apurar essas denuncias. A cada dia que passa aparecem mais e mais denuncias e os vereadores tem que dá uma satisfação a população ou vamos ficar desmoralizados”.
Esse poderia ser um caso isolado com a participação da funcionária Solange, mas existem outras despesas com diárias em nome dela que devem ser investigadas pelos vereadores para que se saiba se as viagens aconteceram ou não. Se os valores foram pagos ou não.
Essa farra com o dinheiro público que está acontecendo na câmara de vereadores de Paulo Afonso não pode ser visto como um complemento ao salário, se isto estiver de fato acontecendo é crime de improbidade administrativa e os responsáveis, se existirem, devem ser cobrados judicialmente, além de devolverem aos cofres públicos todo o dinheiro que por ventura tenham se apropriado.
As denúncias precisam ser evidenciadas ao público para que saibam de que forma pessoas que se elegem para fiscalizar a administração municipal estão envolvidas em irregularidades.
Nenhum comentário:
Postar um comentário